quarta-feira, 26 de maio de 2010

Os medos e as expectativas

Uma fadinha teve a amabilidade de partilhar este texto comigo e é tão verdade que aqui fica registado:

"Quando alguém entra na nossa vida deparamo-nos com os nossos medos ao quadrado, com outras experiências que naturalmente são diferentes das nossas porque claro que somos indivíduos diferentes, com vivências diferentes, o que é normal, nada mais normal...Também é normal que sejamos confrontados com algumas cicatrizes, as dos outro, das quais nos vamos apercebendo porque somos pessoas de tacto e até às nossas as que existiam e as que nem sabíamos que tinham se revelam, ficam mais sujeitas a abrir e é nestes momentos de conhecimento mútuo, de inicio de qualquer coisa que ainda não sabemos bem o que é, é nestes momentos que realizamos na nossa cabeça o mal que a última aventura/desventura nos deixou, porque o medo que nem sabíamos que tínhamos se revela como uma pesada herança, e a esta não podemos dizer: "Não quero" afinal ela está-nos gravada na pele, na cabeça, no coração, molda-nos os actos, faz-nos dizer as palavras a medo, pensá-las quando há uns tempos atrás a boca atraiçoava-nos, dizia o que o corpo queria e agora...agora a cabeça aplica a censura e perde-se muito, muito...

Mas o ser humano é assim, é um sobrevivente, resistente e poucas vezes inconsciente.

Para além dos medos há as expectativas, as expectativas que o outro tem, que cria em relação a nós...Os sonhos, que são do outro, mas que precisam de nós para ser realizados e aí os nossos medos crescem exponencialmente...porque se é perigoso quando um quer mais perigoso é quando dois querem e o alerta vermelho acende-se ainda mais quando o outro quer mais do que nós...Agora a questão é saber porque o querem, se é porque o querem ou querem porque o medo está a falar mais alto...

O medo, o eterno medo..."

Em http://araparigaquematouocoracao.blogs.sapo.pt/180416.html

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