"A vida é feita de decisões!"
Mas esperem lá. Antes das decisões algum acaso terá definido as hipóteses!
Tivemos de dar com o caminho antes de o escolher. Tivemos de nos deparar com um obstáculo antes de decidir ou não enfrentá-lo.
Ou será que metermo-nos ao caminho foi desde logo uma escolha?
Bom, seja como for, só deixo de tomar decisões quando um acaso ou coincidência me provarem ser mais eficazes (entenda-se: me tragam maior felicidade). Está decidido.
segunda-feira, 8 de abril de 2013
sexta-feira, 5 de abril de 2013
terça-feira, 2 de abril de 2013
A trepadeira
Era uma vez uma planta trepadeira.
Ora, as trepadeiras, ainda que enraizadas no solo, dependem de um suporte a que se agarrar para nele subirem e crescerem. Assim, mais facilmente podem alcançar a luz do Sol, da qual a sua vida depende.
Mas esta trepadeira tinha uma limitação: não se conseguia manter presa aos suportes que a rodeavam.
Desconhece-se se, de início, o problema terá residido na pobre planta cujos espinhos não teriam força para se manter agarrados ou se, por outro lado, a trepadeira estaria plantada entre superfícies não aderentes.
A planta foi então mudada de sítio. E mudados foram sendo também os suportes que a rodeavam. Mas o fado da triste planta manteve-se. Por muita força com que se agarrasse a uma qualquer superfície, tarde ou cedo voltava a cair no chão, andando por ali arrastada pelo vento durante algum tempo.
A pouco e pouco foram sendo mais esforçadas as investidas da nossa planta em prender-se. E cada vez menos eficazes.
A trepadeira perdeu força. A trepadeira perdeu saúde. E perdeu vontade.
Até que um dia, quando uma árvore saudável ali foi colocada, tudo e todos indicavam “é desta”.
Mas a trepadeira não chegou lá: àqueles ramos tão próximos, tão disponíveis e compatíveis.
Sabia (ou acreditava) que não conseguia e portanto não tentou.
Ora, as trepadeiras, ainda que enraizadas no solo, dependem de um suporte a que se agarrar para nele subirem e crescerem. Assim, mais facilmente podem alcançar a luz do Sol, da qual a sua vida depende.
Mas esta trepadeira tinha uma limitação: não se conseguia manter presa aos suportes que a rodeavam.
Desconhece-se se, de início, o problema terá residido na pobre planta cujos espinhos não teriam força para se manter agarrados ou se, por outro lado, a trepadeira estaria plantada entre superfícies não aderentes.
A planta foi então mudada de sítio. E mudados foram sendo também os suportes que a rodeavam. Mas o fado da triste planta manteve-se. Por muita força com que se agarrasse a uma qualquer superfície, tarde ou cedo voltava a cair no chão, andando por ali arrastada pelo vento durante algum tempo.
A pouco e pouco foram sendo mais esforçadas as investidas da nossa planta em prender-se. E cada vez menos eficazes.
A trepadeira perdeu força. A trepadeira perdeu saúde. E perdeu vontade.
Até que um dia, quando uma árvore saudável ali foi colocada, tudo e todos indicavam “é desta”.
Mas a trepadeira não chegou lá: àqueles ramos tão próximos, tão disponíveis e compatíveis.
Sabia (ou acreditava) que não conseguia e portanto não tentou.
P.S.: Nada percebo de botânica. E a trepadeira que tinha na varanda já morreu.
Subscrever:
Mensagens (Atom)