É esta revolta que me consome agora.
A ideia de azar.
Mesmo com a convicção já conquistada de que sou eu quem determina a minha vida, tem estado muito presente a memória de eventos externos que tanto determinaram a minha "sorte".
E é que só me ocorre aqueles que não me favoreceram! São tão vívidos esses acasos, essas interações e essas pessoas que "por acaso" aconteceram na minha vida. Claro que a minha reação a elas terá sido igualmente (ou ainda mais) determinante. Mas bolas (!), nunca me calha ter a sorte de esses acasos serem favoráveis?
"Foco no que eu possa controlar!", é esse o mantra. Mas que raio poderá determinar o sucesso e a felicidades de alguém, que dependa unicamente de si?
Eu esforço-me (muito) nas relações com os outros. Na verdade esforço-me para lhes agradar, é isso. A tentativa de reconhecimento de mim através dos outros.
Mas em vão. Porque se para os outros o proveito é parco, para mim está visto que é nulo.
E que fazer?
À falta de outras opções, "será preferível ser temido ao invés de ser amado"?
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